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Formação Econômica do Brasil

Cód.: 8502037234
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Assunto:

Descrição do produto

Organizadores: José Márcio Rego - Rosa Maria Marques 

Isbn: 8502037234
Editora: Saraiva 
Assunto: Economia 
Edição:
 1ª Edição
Ano: 2003
Pág: 314
Formato: 17 x 24 Brochura 

 

Sinopse:

O entendimento do comércio bipolar Brasil –África e do sistema de trocas do Atlântico Sul nos séculos XVI e XVII torna-se essencial para o estudo da América portuguesa e da posterior formação da nação brasileira. Para Alencastro, é no espaço mais amplo do Atlântico Sul que a história da América portuguesa e a gênese do Império do Brasil tomam toda sua dimensão. Em suas palavras, Tal contexto geográfico e econômico configura uma realidade aterritorial, sul atlântica, a qual faz flagrante o anacronismo do procedimento que consiste em transpor o espaço nacional contemporâneo aos mapas coloniais para tirar conclusões sobre a Terra de Santa Cruz, terra que não era toda uma só. Além  do pau-brasil, as terras brasileiras não ofereciam nem um produto de rápida aceitação ás redes mercantis da economia mundial. A maior riqueza comercial encontrada pelos portugueses na África foi o tráfico de escravos. Devemos entender o sistema de produção açucareiro no Brasil, baseado no sistema escravagista africano, como a equação encontrada por Portugal para a solução do problema da extração do excedente econômico no império ocidental. Esse modo de produção sul-atlântico é capaz de resolver grande parte dos problemas régios. Primeiramente, o controle sobre o tráfico negreiro dá á Coroa grande força sobre o sistema açucareiro da colônia brasileira, na medida em que sua produção passa a depender da importação de peças da África. Tal fato limita a autonomia dos colonos, principalmente no quesito suprimento de mão-de-obra, que constituía o pilar do negócio açucareiro. Em termos pecuniários, além dos altos lucros obtidos com a venda do açúcar nos mercados europeus, Coroa passa a arrecadar inúmeros tributos decorrentes do tráfico negreiro, seja a partir de taxas de embarque na África, seja em impostos pagos no Brasil. Além de gerar lucros dentro do sistema português, o tráfico também permita que a Coroa quebrasse alguns monopólios espanhóis por meio de sua terceirização. O fornecimento de escravos á região do Prata e outros locais das Índias de Castela abre canais de contrabando, gerando novas rotas de comércio e lucros importantes para os interesses lusos.